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Qual é a moeda da Hungria?

30 Mai 2022 - Categoria: Blog /
moeda hungria

A Hungria registrou um total de 32 milhões de turistas em 2020. Se você pretende visitar ou se mudar para o país do leste europeu, vale conhecê-lo um pouco melhor. Isso inclui saber, qual a moeda da Hungria.

Embora forme parte da União Europeia, a moeda da Hungria não é o euro, mas o florim húngaro, cujo código ISO é HUF e o símbolo é Ft.

Ele foi introduzido na economia em 1946 e foi essencial para a estabilização da economia húngara depois da Segunda Guerra Mundial.

Apesar de o florim ser a moeda oficial, o objetivo, no longo prazo, da Hungria é ter de moeda o euro. Aliás, o florim deveria ter desaparecido até 2020. Entretanto, ainda não foi possível realizar a substituição pois, como a Romênia, o país não cumpre com os critérios de convergência.

Resumo

Curiosidades sobre a moeda da Hungria

O nome da moeda da Hungria, florim, vem da cidade italiana Florença, onde se produziam moedas de ouro no século 13 chamadas fiorinos. No século 14, a Hungria usava moedas de ouro também, chamadas florentinus, do latim. Seu nome deu origem ao forint, o nome da moeda em húngaro.

Budapeste: moeda, custo de vida e poder de compra

Mas quanto vale exatamente a moeda da Hungria? E, na capital, Budapeste, a moeda oferece qual poder de compra levando em consideração o custo de vida?

Primeiramente, vamos fazer o câmbio da moeda da Hungria para saber quanto o florim húngaro vale em euros e em reais: 1 Ft = 0,0026 € = R$ 0,014. Em segundo lugar, precisamos ter em conta o salário médio no país. O salário mínimo em 2021 era de 495 euros (187.096 Ft aproximadamente) e o salário médio girava em torno dos 635,15 euros (240.068,88 Ft).

Agora sim, podemos olhar a tabela abaixo (baseada em dados do site Expatistan):

Despesas básicas Preço em Ft
Aluguel de um apartamento de 85 m2 mobiliado em uma zona média 271.697
Aluguel de um estúdio de 45 m2 mobiliado em uma zona média 156.586
Gastos de luz, água e eletricidade para 2 pessoas em um ap. de 85 m2 43.079
Gastos de luz, água e eletricidade para 1 pessoa vivendo em um estúdio 30.717
Mensalidade de 8mbps de internet 4.655
Um litro de leite 371
Uma dúzia de ovos 784
Mensalidade do vale transporte 9.713
Duas entradas de cinema 4.468

Se considerarmos o salário mínimo húngaro e as despesas para uma pessoa morando num estúdio, incluindo lazer, transporte, mas sem levar em consideração uma compra de supermercado completa. Ou seja, somando apenas os gastos mencionados acima, o total seria de 207.294 Ft. Para tudo isso, o salário mínimo não seria suficiente, já com relação ao salário médio, 86% dele precisaria ser direcionado apenas para pagar despesas.

Comparação do custo de vida

Segundo o mesmo site, o custo de vida em São Paulo é 16% mais caro que em Budapeste, e o custo de vida em Lisboa é 31% mais caro do que na capital húngara. Este cálculo, porém, não leva em consideração o salário médio da população brasileira, nem da população portuguesa.

Vejamos um comparativo de preços primeiro em euros:

Budapeste São Paulo Lisboa
Salário médio 240.068,88 Ft (635,15 €) R$ 1.921,19 (372,61 €) 1.717 €
Aluguel de um estúdio mobilizado de 45 m2 mobiliado em uma zona média 156.586 (414,16 €) R$ 2.413 (464,97 €) 1.174 €
Gastos de luz, água e eletricidade para 1 pessoa vivendo em um estúdio 30.717 (81,25 €) R$ 850 (164,85 €) 88 €
Mensalidade de 8mbps de internet 4.655 (12,31 €) R$ 79 (15,32 €) 34 €
Mensalidade do vale transporte 9.713 (25,69 €) R$ 268 (51,98 €) 38 €
Duas entradas de cinema 4.468 (11,82 €) R$ 71 (13,77 €) 15 €

Em primeiro lugar, vale observar que o salário médio na Hungria supera o brasileiro, ainda que seja inferior ao português. Agora, vejamos se as respectivas populações ganham o suficiente para bancar o custo de vida em cada uma das cidades mencionadas.

Peguemos como exemplo a internet. Em Budapeste, a mensalidade da internet consome apenas 0,19% do salário médio. Enquanto isso, em São Paulo, é 4% do salário. Já em Lisboa, ele é 1%

Se falamos de uma necessidade mais básica, como moradia, em Budapeste o aluguel de um estúdio de 45 metros quadrados, mobiliado, em uma zona normal da cidade, consome 65% do salário médio.

Em São Paulo, o salário médio não é suficiente para pagar um apartamento nessas mesmas condições: seria necessário ganhar 25% a mais do valor do salário médio apenas para poder custear o aluguel, sem levar em consideração contas adicionais.

Já em Lisboa, o aluguel de um estúdio similar tomaria 68% do salário médio, sobrando muito pouco para comida, contas, lazer, etc.

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