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Descubra quais são os principais termos financeiros

03 Jan 2022 - Categoria: Blog /
termos financeiros

De acordo com a B3, uma empresa de infraestrutura do mercado financeiro brasileiro, a Bolsa de Valores do Brasil registrou 3,8 milhões de investidores no primeiro semestre de 2021, com um valor médio de R$ 352,00 no primeiro investimento.

Isso significa que investir se tornou mais acessível economicamente, porém, os complicados termos do mercado financeiro, alguns em inglês, ainda são um fator de desencorajamento para muitas pessoas.

Ainda segundo a pesquisa, a maior parte dos novos investidores, que chegaram à Bolsa este ano, têm entre 25 e 39 anos, e apenas 30% são mulheres. Os motivos para que esse seja o perfil médio do investidor não estão claros.

Entretanto, a fim de que a atividade seja acessível para todos, nós apresentamos alguns dos principais termos financeiros e explicamos o que eles significam.

Resumo

Siglas do mercado financeiro

Vamos começar com algumas siglas do mercado financeiro. A primeira delas, e a menos técnica, obrigatória para qualquer um que quer se informar sobre investimentos, é a Anbima, sigla para a Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiros e de Capitais. Ela é a entidade autorreguladora que representa as demais entidades do setor, certificador dos profissionais do mercado financeiro e de capitais do Brasil.

Agora vamos passar para algumas siglas do mercado financeiro que são mais técnicas:

  • CDI: Certificado de Depósito Interbancário. Se trata de uma taxa de juros especial para quando os bancos emprestam dinheiro entre si. O valor do CDI serve como índice de comparação de rentabilidade em produtos de renda fixa;
  • CRA e CRI: Certificado dos Recebíveis do Agronegócio e Certificado dos Recebíveis Imobiliários, respectivamente. São ativos de renda fixa com isenção do imposto de renda que visam financiar o setor agrícola e imobiliário;
  • FGC: Fundo Garantidor de Crédito. Protege depósitos e investimentos de até R$ 250 mil, por CPF e instituição financeira;
  • IGPM: Índice Geral de Preços de Mercado. Registra a taxa de inflação do país e é calculado pela Fundação Getúlio Vargas. O cálculo é baseado nos preços de itens de alimentação, transporte e vestuário, entre outros, coletados a partir do dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês vigente, o chamado mês de referência;
  • IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Outra taxa de registro de inflação, mas esta é calculada pelo IBGE, com outras bases diferentes das da FGV.
  • Taxa Selic: abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia. É a taxa básica de juros do Brasil, definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), a cada 45 dias.

Outros termos financeiros

A linguagem financeira vai muito além de siglas. Existem termos do mercado financeiro que, na verdade, dizem respeito ao vocabulário econômico e, apesar de seus significados serem pouco conhecidos, são os termos mais importantes de se saber para poder se tornar um investidor.

  • Rentabilidade: é o retorno que se tem sobre o investimento realizado, uma taxa normalmente definida em percentuais ao ano ou ao mês;
  • Liquidez: a facilidade que uma aplicação tem de ser convertida em dinheiro sem perder valor. Quanto mais rápido isso puder ser feito, maior é a liquidez do ativo. O tempo que demora para converter um ativo em dinheiro é chamado de prazo de retorno;
  • Título: os papéis emitidos e vendidos pelo governo (títulos públicos) ou por empresas privadas que fazem parte do mercado financeiro;
  • Ações: uma pequena fração do capital social de uma empresa. Ao comprar uma ação, você adquire parte dela, de modo que é importante pesquisar sobre uma companhia antes de decidir comprar suas ações;
  • Renda fixa: modalidade de investimento em títulos privados ou públicos que combina segurança com bons rendimentos, gerando uma renda fixa mensal ou anual;
  • Renda variável: modalidade de investimento cuja rentabilidade futura é de difícil previsão e, portanto, mais arriscada. A Bolsa de Valores e alguns fundos de investimentos são consideradas opções de investimento de renda variável, mas cujo retorno costuma ser superior;
  • Carteira de ativos: o conjunto de aplicações que uma pessoa possui. Idealmente, recomenda-se investir em mais de uma empresa para reduzir riscos e ter maior segurança do retorno. Isso se chama diversificação;
  • Cotação: valor pelo qual uma mercadoria ou diversos serviços e produtos são negociados (com ações, moedas e fundos);
  • Alíquota: percentual aplicado para calcular o valor de um imposto. Investimentos estão sujeitos a alíquotas, isto é, impostos;
  • Amortização: redução gradual de uma dívida a partir do pagamento de parcelas. O valor e a periodicidade das parcelas são acordados entre credor e devedor;
  • Corretora de valores: empresas ou instituições que funcionam de intermediárias entre os investidores e o mercado financeiro. As corretoras são essenciais porque uma pessoa física não tem acesso direito a títulos de investimento, e também são formas de garantir a segurança das operações. Além disso, elas também contribuem para que um investidor realize suas movimentações de acordo com seu perfil, seja ele mais conservador ou ousado.

Termos do mercado financeiro em inglês

Além dos termos técnicos, existem termos do mercado financeiro em inglês, o que pode parecer algo bastante intimidador. Por isso, nós também vamos explicar algumas das principais palavras utilizadas.

  • Benchmark: em tradução livre, significa ponto de referência. Assim, o benchmark é um comparativo que visa buscar o que é considerado como padrão em qualquer prática do mercado. Por exemplo, o benchmark para definir uma meta de performance pode ser um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário, mencionado anteriormente);
  • BDR: Brazilian Depositary Receipts, ou recibos depositários brasileiros. Nada mais é do que um produto de renda variável, negociado pela Bolsa de Valores, que permite investir indiretamente em ações estrangeiras;
  • Day trade: pode-se traduzir o termo como troca diária. Diz respeito à abertura e fechamento de uma ação, compra ou venda de um ativo, no mesmo dia. Seu objetivo é ganhar dinheiro na variação do preço de forma rápida a partir das oscilações do ativo em um dia;
  • IPO: Initial Public Offering, ou oferta pública inicial. Refere-se principalmente a quando uma empresa abre seu capital e passa a negociar com a Bolsa de Valores, mas o termo também é usado para se referir à primeira negociação de cotas de fundos de investimento;
  • Home broker: corretor de casa, em tradução livre. Trata-se de uma plataforma digital disponibilizada por algumas corretoras para facilitar a compra e venda de títulos e ações.

Investindo desde o exterior

Agora que você já conhece todas as gírias do mercado financeiro, chegou a hora de investir. Saiba que não é preciso morar no Brasil para investir no país, mas é preciso levar em conta a condição fiscal do investidor.

Quando alguém se muda para fora do Brasil, essa pessoa pode acabar sendo considerada uma brasileira não residente caso entregue uma declaração de saída definitiva do país ou permaneça mais de 12 meses consecutivos fora do Brasil.

Se isso acontece, investir no Brasil se torna mais complicado. Entretanto, qualquer pessoa que ainda for considerada residente fiscal no Brasil, mesmo morando fora — por exemplo voltando ao país uma vez ao ano —, pode investir normalmente.

Para quem já perdeu a condição de residente, será necessário levar em conta questões de ordem legal e burocrática que permitam o investimento. Nesses casos, é preciso utilizar uma conta bancária de não residente ou utilizar algum regime voltado para investidores estrangeiros em geral, independentemente da nacionalidade.

Outra opção é recuperar a condição de residente fiscal brasileiro. Isso se dá retornando ao país de forma definitiva ou permanecer pelo menos 183 dias em períodos de 12 meses no Brasil, mesmo que o investidor não queira voltar a morar no país. Vale lembrar, contudo, que nesse caso, a pessoa poderá ser considerada residente fiscal tanto no Brasil quanto no país onde mora, correndo o risco de uma dupla tributação, em ambos os países.

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Se você mora fora, mas é residente fiscal no Brasil e precisa enviar dinheiro para realizar suas operações, ou é um investidor no Brasil e quer mandar dinheiro para o exterior para ajudar familiares vivendo em outros países, opte por realizar o envio das remessas com a Small World.

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